
Como já discutimos, o avanço das casas inteligentes, a conectividade, a integração com Inteligência Artificial, a conexão 24h com a internet, trouxe conveniência e mais eficiência para o nosso cotidiano.
Porém isso também é motivo de preocupação para algumas pessoas. Nesta aula, estaremos fazendo algumas considerações sobre segurança, mas não aquela segurança “voltada para fatores externos à nossa rotina”, mas à “segurança da própria rede, do ecossistema, das informações, imagens, vídeos e rotinas que nossa casa inteligente registra e retém, muitas vezes”
A integração de dispositivos conectados à internet também abre portas para possíveis vulnerabilidades de segurança e privacidade.
Proteger uma casa inteligente não é apenas uma questão de evitar acessos indesejados como colocado acima, mas também de preservar dados pessoais sensíveis.
Esta é uma questão que eu sempre digo: É necessário ter malícia. Não seja ingênuo(a).
Eu nunca tive um dispositivo invadido em toda minha vida online, desde o início dos anos 1990.
Eu uso o termo “malícia” no sentido positivo da palavra.
Ter “malícia” neste contexto, por exemplo, é não sair por aí clickando em links a torto e a direito, ter senhas simplistas ou deduzíveis que nunca são trocadas, é acessar seu banco pelo computador sem digitar seu endereço diretamente no navegador, conferir o endereço, se ele é seguro, e jamais clicar em links sensíveis em e-mails, SMS ou WhatsApp.
Além da necessidade de ter “malícia”, esta aula abordará os principais aspectos de segurança virtual e privacidade a serem considerados ao configurar e utilizar dispositivos em sua casa inteligente, que estará conectada 24h à internet.
Já que trata-se de um assunto de muita importância, dividiremos esta aula em diversas partes, facilitando assim a organização das informações e sua retenção.