Segurança básica

Conteúdo do curso
QUE SISTEMA ESCOLHER?
Sua casa inteligente será "seu ecossistema", controlada por um dispositivo central. Uma boa escolha deste dispositivo é crucial.
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SEGURANÇA E PRIVACIDADE
Os dispositivos conectados em uma casa inteligente oferecem praticidade, mas também apresentam riscos de segurança. Falhas dos próprios usuários são o maior motivo de rupturas de segurança em qualquer dispositivo conectado, como um simples smartphone. Imagine uma casa inteira?
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DISPOSITIVOS ADICIONAIS
Você precisará acrescentar dispositivos que trabalharão para automatizar as funções que você desejar ter em sua casa, como lâmpadas, câmeras, fechaduras dentre outros, eles se conectarão ao seu Google Home, Alexa ou Apple HomeKit.
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CONCLUSÃO
Finalizando nosso guia, e disponibilizando umas questões para que você saiba o quanto aprendeu.
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COMO CONFIGURAR SUA CASA INTELIGENTE
Sobre a Aula

A crescente adoção de dispositivos conectados em casas inteligentes traz conveniência, mas também expõe os usuários a riscos de segurança e privacidade.

Esses equipamentos, ao se conectarem à internet, podem ser alvos de ataques cibernéticos.

Hackers podem explorar falhas em câmeras, sensores e assistentes virtuais para acessar dados pessoais ou monitorar hábitos domésticos, o que compromete a privacidade dos moradores.

Além disso, dispositivos desatualizados ou mal configurados representam uma porta de entrada para invasores que podem roubar informações sensíveis, como senhas e dados bancários.

Esses riscos se agravam quando os dados coletados pelos dispositivos são armazenados na nuvem sem criptografia adequada, expondo usuários a potenciais vazamentos.

O impacto de tais falhas vai além de invasões de privacidade: inclui perdas financeiras, roubo de identidade e até riscos físicos, como o controle remoto de fechaduras ou câmeras.

Para evitar esses problemas, os usuários devem:

  • Manter dispositivos atualizados
  • Adotar senhas fortes
  • Alterá-las com frequência (mensal, bimestral ou trimestral)
  • Usar autenticação de dois fatores

Uma senha forte deve seguir os seguintes critérios:

  1. Comprimento: Deve ter, no mínimo, de 8 a 12 caracteres. Quanto maior, melhor.
  2. Variedade de caracteres: Inclua letras maiúsculas, letras minúsculas, números e símbolos especiais (@, #, $, etc.).
  3. Aleatoriedade: Evite padrões óbvios, como “123456”, datas de nascimento ou palavras comuns.
  4. Unicidade: Cada conta deve ter uma senha exclusiva, evitando repetições entre serviços.
  5. Imprevisibilidade: Evite informações pessoais, como nomes, aniversários ou endereços.
  6. Frases longas: Considere frases criativas que combinem palavras, números e símbolos.

Para ajudar, visto que sabemos ser difícil seguir estas regras todas:

  • Escolha uma palavra aleatória pouco usual de uns 6 ou 8 carácteres.
  • Deixe uma das letras do meio desta palavra em maiúsculo.
  • Adicione a ela um símbolo especial no começo, fim ou meio.
  • Adicione no começo, meio ou fim da palavra um número.

 


Para cada serviço, você pode usar um número diferente, e manter o resto.

A cada 3 meses, some uma quantidade já combinada com os outros usuários: 1, 2, 3…

Por exemplo:

Palavra escolhida: gravidade

Se transforma em: grA3vida@de

Toda vez que for mudar a senha de um serviço, some o número pré-combinado ao número contido na palavra, assim, as pessoas já saberão de antemão qual será, mesmo sem você precisar avisar.

Se a primeira palavra for grA3vida@de

A seguinte será grA6vida@de, se escolherem sempre somar +3.

 

Faça esta alteração a cada 3 meses por exemplo.

A cada ano, no máximo, altere a senha totalmente, palavra, regras de números, letras maiúsculas, tudo!

É claro, nunca anote uma senha, envie por mensagem ou fale por telefone.

É disso que falávamos quando usamos o termo “ter malícia”.


 

Assim, é possível aproveitar os benefícios da tecnologia sem comprometer a segurança.