
Uma prática para melhorar a segurança de uma casa inteligente é a separação de redes para dispositivos *IoT (caso os tenha), bem como para todos os demais dispositivos internos.
* IoT (Internet das Coisas) é a rede de objetos físicos conectados à internet, capazes de coletar, transmitir e trocar dados automaticamente. Esses dispositivos, que vão desde lâmpadas e termostatos inteligentes até carros e máquinas industriais, são equipados com sensores, software e tecnologias de conectividade. O objetivo do IoT é aumentar a eficiência, proporcionar automação e melhorar a tomada de decisões com base em dados coletados em tempo real.
Muitos dispositivos conectados, como câmeras inteligentes e robôs aspiradores, possuem protocolos de segurança menos robustos, tornando-os alvos potenciais para ataques cibernéticos.
Para mitigar riscos, recomenda-se criar uma rede Wi-Fi dedicada exclusivamente a esses dispositivos (pode ser a 2G), separando-a da rede principal usada para computadores, smartphones e atividades sensíveis, como transações financeiras (pode ser a 5G).
Ao configurar um roteador moderno, é possível ativar uma rede de convidados e outra para seus dispositivos inteligentes. Peça isso à sua operadora de Internet.
Isso limita o acesso entre redes, dificultando que um invasor use vulnerabilidades de dispositivos IoT para acessar dados pessoais em dispositivos da rede principal.
Além disso, assegure que cada rede tenha senhas fortes e únicas (especialmente a dos convidados), e mantenha o firmware do roteador e dos dispositivos sempre atualizado.
Essa separação não apenas protege informações críticas, mas também minimiza o impacto de possíveis ataques, promovendo um ambiente digital mais seguro e confiável.