Entendendo Sistemas Autônomos e Inteligentes: De Autômatos a Robôs De Hoje
Autômatos: os precursores da automação
Um autômato é uma máquina concebida para funcionar total ou parcialmente sem intervenção humana. Historicamente, esses dispositivos executavam sequências fixas de ações com base em comandos simples.
Um exemplo clássico são os sinos de relógios mecânicos, que tocam automaticamente em horários definidos.
Muitos autômatos eram projetados para imitar movimentos humanos ou animais, usados como forma de entretenimento ou demonstração tecnológica.
Robôs: inteligência programável em expansão
Diferente dos autômatos, os robôs modernos são muito mais avançados, tanto em design quanto em funcionalidade.
A capacidade de serem programáveis torna esses sistemas versáteis e adaptáveis, capazes de realizar tarefas variadas, complexas e até aprender com novas instruções.
Graças à computação moderna, esses robôs são praticamente ilimitados quanto ao que podem executar, modelando sequências de ações com autonomia impressionante.
A origem do termo “robô” e sua carga simbólica
O termo “robô” deriva da palavra tcheca robota, que significa “trabalho forçado” ou “escravo”.
Essa origem linguística conecta-se às representações culturais antigas de servos artificiais, como as figuras mecânicas descritas na Grécia Homérica.
Hoje, os assistentes de voz como Alexa ou Siri reatualizam esse ideal, levantando debates éticos sobre subserviência digital e o papel da IA no cotidiano humano.
As raízes da inteligência artificial moderna
A Inteligência Artificial (IA) emergiu no século XX a partir de várias áreas do conhecimento, incluindo Matemática, Engenharia, Psicologia e o que mais tarde seria chamado de Ciência da Computação.
A colaboração entre esses campos possibilitou a criação de algoritmos e sistemas capazes de simular aspectos do pensamento humano, estabelecendo as bases para os sistemas autônomos inteligentes que conhecemos hoje.