Origens Filosóficas – Linha do Tempo

Conteúdo do curso
INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Este guia de introdução à IA foi criado especialmente para quem deseja começar a entender o que é e qual o papel crescente da inteligência artificial na sociedade atual e futura, sem radicalismos, ideologias e desinformações. Não é necessário nenhum conhecimento técnico prévio para seguí-lo — basta curiosidade e vontade de aprender, o que em breve, será nada menos que necessário.
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PASSADO – HISTÓRIA, SOCIEDADE E REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Vamos a uma visão abrangente do panorama histórico e social que moldou — e continua moldando — a revolução da Inteligência Artificial. Ao reconhecer que a IA nasce do cruzamento entre ciência, cultura, política e economia, somos capazes de interpretar seu papel com mais profundidade. Isso permite não apenas acompanhar seus avanços, mas também questionar suas aplicações, prever seus impactos e propor soluções mais humanas e justas.
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PRESENTE – A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM NOSSA SOCIEDADE
A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais integrada à vida cotidiana, moldando setores essenciais como saúde, educação, transporte, segurança e comunicação. De assistentes virtuais como Alexa e Siri a sistemas de recomendação da Netflix e do Spotify, a IA está presente em tarefas que antes exigiam intervenção humana. Na medicina, ela acelera diagnósticos e personaliza tratamentos; nas cidades, otimiza o trânsito e fortalece a vigilância. No ambiente corporativo, automatiza processos, analisa grandes volumes de dados e melhora a tomada de decisões. Ao mesmo tempo, levanta discussões éticas urgentes sobre privacidade, transparência, autonomia e empregos. Estamos vivendo uma nova era tecnológica, onde o potencial da IA não apenas transforma o modo como interagimos com o mundo, mas também redefine o papel do ser humano frente às máquinas. Compreender esses impactos é essencial para navegar de forma consciente e ética nesse novo cenário.
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FUTURO – A AUTOMAÇÃO PELA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
O futuro da automação será impulsionado por sistemas de Inteligência Artificial cada vez mais sofisticados, capazes de aprender, adaptar-se e tomar decisões com mínima ou nenhuma intervenção humana. Indústrias inteiras poderão ser transformadas, com robôs autônomos operando em fábricas, carros autônomos dominando o trânsito e algoritmos gerenciando rotinas complexas. No cotidiano, tarefas domésticas e profissionais serão delegadas a assistentes inteligentes, elevando a produtividade e a personalização de serviços. No entanto, esse avanço exigirá discussões profundas sobre ética, segurança e os impactos no mercado de trabalho. A automação por IA promete eficiência e inovação, mas também exige preparo e responsabilidade para garantir que essa revolução beneficie toda a sociedade com avanços inéditos em áreas como saúde, educação, segurança e produtividade. E compreender o passado e o presente da IA nos prepara para moldar um futuro onde a tecnologia esteja a serviço da sociedade — e não o contrário.
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INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Sobre a Aula

Como tudo começou?

Embora o termo “inteligência artificial” só tenha sido cunhado oficialmente em 1956, a ideia de máquinas pensantes é muito mais antiga.

Como campo de estudo e atuação profissional, a IA tem pouco mais de um século de existência.

Suas raízes estão profundamente entrelaçadas com diversas áreas do conhecimento humano, refletindo uma busca antiga por compreender — e replicar — o pensamento.

As origens multidisciplinares da IA

Desde os primeiros questionamentos filosóficos sobre a mente até a criação dos primeiros autômatos, a IA se desenvolveu a partir do cruzamento entre:

  • Filosofia, que inspirou os primeiros debates sobre lógica, consciência e raciocínio;

  • Matemática, base para os algoritmos e modelos formais;

  • Engenharia, responsável por dar forma física aos conceitos da IA;

  • Psicologia, que influenciou a tentativa de simular comportamentos humanos;

  • Ciências, com foco na observação e no uso sistemático de dados.

Foi essa interdisciplinaridade que, no final do século XX, deu origem à Ciência da Computação, hoje uma das principais bases técnicas para o desenvolvimento da IA moderna.


Linha do tempo da Inteligência Artificial


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Década de 1940

  • 1943: McCulloch e Pitts criam o primeiro modelo matemático de um neurônio artificial.

  • 1949: Donald Hebb propõe o conceito de redes neurais que aprendem com a experiência.

Década de 1950

  • 1950: Alan Turing publica “Computing Machinery and Intelligence”, propondo o famoso Teste de Turing.

  • 1956: Conferência de Dartmouth marca o nascimento formal do campo da IA, com o termo sendo usado pela primeira vez por John McCarthy.

Década de 1960

  • Avanços em linguagens de programação específicas para IA (como o LISP).

  • Desenvolvimento dos primeiros programas capazes de resolver problemas matemáticos simples.

Década de 1970

  • Surge a primeira “inverno da IA” após altas expectativas e resultados limitados.

  • Sistemas especialistas começam a ganhar destaque em ambientes corporativos.

Década de 1980

  • Popularização dos sistemas especialistas, usados em medicina, finanças e diagnóstico industrial.

  • Avanço nas pesquisas sobre redes neurais, apesar de limitações computacionais.

Década de 1990

  • A IBM lança o Deep Blue, que derrota o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov em 1997.

  • Início da integração da IA em softwares comerciais e mecanismos de busca.

Década de 2000

  • Crescimento exponencial de dados e poder computacional impulsiona novas técnicas.

  • A IA começa a ser usada em reconhecimento de voz, imagem e recomendações online.

Década de 2010

  • Ascensão do machine learning e do deep learning, com avanços em tradução automática, carros autônomos e assistentes virtuais.

  • A IA passa a fazer parte do cotidiano em smartphones, redes sociais e serviços personalizados.

Observação: Esta linha do tempo não inclui eventos após 2020.


Fontes consultadas: